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DESBASTE DE PRECISÃO

Artigos | 18/11/16

O termo desbaste é originado da jardinagem, onde já era usado como operação de remoção de excedentes, tendo migrado para a área de usinagem como sinônimo de operação de ajuste dimensional. Este termo parte do conceito de que componentes mecânicos são formados a partir de matéria prima, que é recortada necessariamente com sobras (de chapa ou de material), de modo que ao remover o excedente, o componente assuma sua forma funcional. Assim, recortes de chapa para estampagem ou tarugos para torneamento, são de fato a matéria-prima que traz medidas excedentes, cuja remoção origina o componente beneficiado. É noção corrente, entre os caldeireiros, que é sempre mais fácil remover substrato do que restituí-lo ao conjunto, motivo pelo qual o bom resultado da operação depende de prática e domínio do processo. Desbaste depende de acessibilidade, tanto para o disco, como para o equipamento e eventualmente para as mãos do profissional: em resumo, não é qualquer operação de desbaste que é mecanicamente viável.

Desbaste de usinados

Mesmo no caso de componentes usinados, o desbaste é parte do processo de ajuste das medidas para fins funcionais. Assim, um dos processos, adotado para nivelamento de faces de componentes torneados, é denominado espelhamento, produzindo eixos para inserção e fixação por interferência.

O desbaste manual é um processo em muitos aspectos artesanal, geralmente adotado na fabricação de protótipos, peças sob medida e produção em escala reduzida. Quando a escala de produção cresce, a sua inclusão no processo torna-se antieconômica, de tal sorte que seu uso deve ser limitado a retrabalho e recuperação de peças danificadas em produção.

Discos de desbaste

Adaptáveis em esmerilhadeiras, os discos de desbaste são predominantemente ferramentas de acabamento em caldeiraria, para uso manual. Usados com habilidade, possibilitam rebaixar cordões de solda, nivelar superfícies, corrigir aspecto e apresentação de conjuntos dedicados, obtidos por justaposição seguida de soldagem. É o desbaste a operação que antecede o acabamento, possibilitando ajuste de formas, aproximação das dimensões e obtenção de conformidade com gabaritos, suavização de detalhes e acabamentos, preparo para pintura ou tratamento galvanoplástico, entre outros.

Variações entre os discos

São dois os diâmetros nominais comercializados pela VONDER: os de 115 mm ( 4.1/2") de diâmetro e os de 180 mm (7") de diâmetro. (Disponíveis com grão abrasivo de Óxido de Alumínio ou Óxido de Zircônio, possibilitam optar por granulação G40, G50, G60, G80 ou G120, escala que indica os graus de abrasividade inicial de cada modelo de disco, e portanto a aplicabilidade em acabamento mais grosseiro ou mais refinado, as informações dentro deste parênteses, refere-se ao “flap-disc”). (A composição do disco e sua espessura indicam a maleabilidade, possibilitando optar entre conformidade e adaptabilidade à superfície em processo de desbaste, ou maior preponderância do disco sobre as irregularidades superficiais, disco de desbaste não tem maleabilidade).

Discos de desbaste estão sujeitos ao desgaste: o profissional que o utiliza tem condições de perceber que a superfície usinadora muda de aspecto, assim como o resultado do trabalho. É sempre recomendada a substituição do disco, ao refugamento de componente produzido. Logo após a substituição do disco, torna-se perceptível a melhora de desempenho e a recuperação da facilidade na execução das tarefas.
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